A odontologia tem mudado muito nos últimos anos. Se antes ela era preocupada apenas com a saúde bucal e estética, hoje ela é bem mais abrangente e considera o bom funcionamento do corpo de uma maneira geral. É isso mesmo: a situação da boca pode interferir em todo o organismo e é justamente isso que a odontologia sistêmica investiga. Para entender melhor sobre o assunto e como essa nova vertente realmente funciona, não deixe de ler o conteúdo de hoje até o final.
Afinal, o que é a odontologia sistêmica?
Como adiantamos, esse assunto visa analisar a saúde da boca de uma maneira bem mais abrangente que a natural. Isso porque temos que considerar que existem organismos e bactérias que podem atingir o corpo de uma maneira geral — tudo isso tendo a boca como porta de entrada.
Ela pode interferir em várias esferas, como o comportamento físico, familiar, social e em várias outras vertentes. Isso porque, como as gengivas são compostas por muitos vasos sanguíneos e alguns hábitos podem ser os responsáveis por provocar o rompimento de algumas delas.
Essa medida faz com que as bactérias passem para a corrente sanguínea, podendo atingir e se espalhar para várias partes do corpo. Alguns exemplos são articulações, doenças cardiovasculares e até mesmo provocar os partos prematuros.
Como funciona?
Para atingir essa visão mais ampliada, é fundamental que o profissional se especialize e entenda um pouco melhor sobre como esses problemas podem atingir o corpo. Ele deve trabalhar métodos terapêuticos para amenizar os problemas e fazer com que vivam melhor.
A prática foi regulamentada pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO) em 2008, reconhecendo o papel do dentista nessas práticas complementares. Alguns exemplos visam explorar acupuntura, terapia floral, hipnose e homeopatia.
Tudo isso é feito por meio de uma higiene bucal completa, então é fundamental que o contato com o dentista seja feito, pelo menos, a cada 6 meses.
Essa é uma maneira eficiente de manter a saúde corporal em dia, já que o dentista remove o acúmulo de bactérias e previne vários desgastes. E tem mais: essa é uma forma de satisfazer os pacientes e, por consequência, fidelizá-los.
Essa técnica realmente funciona?
Se você ainda não está convencido de que essa pode ser uma boa técnica, então veja influência da odontologia sistêmica em algumas doenças:
Ansiedade
Quem fica muito ansioso pode apresentar uma facilidade maior para desenvolver bruxismo — aquele ranger de dentes durante a noite. Conforme se desenvolve, a doença pode provocar complicações, deslocando a mandíbula e nos ossos da face.
Diabetes
Quem apresenta hálito de acetona pode sofrer de diabetes e nem ao menos saber. Nesse caso, o paciente passa por inflamações na gengiva, feridas e boca seca. Esse cenário favorece o aparecimento de doenças periodontais — o que prejudica o tratamento de diabetes e vice-versa.
HPV
A maioria das pessoas com câncer no pescoço e cabeça já apresentaram HPV do tipo 16. Isso significa que quem previne o aparecimento da doença na boca acaba favorecendo o corpo de maneira geral, ou seja, outro ganho desse método!
Agora que você entende melhor como a odontologia sistêmica funciona, não deixe de se especializar nessa área e oferecer um serviço ainda mais completo para os seus pacientes!
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